Os dragões não conhecem o paraíso dialoga com o leitor de maneira honesta e sincera, certas vezes sutil, como no primeiro conto e suas relações [veladas] com os sintomas da AIDS; certas vezes explícitas, em suas referências musicais, astrológicas e cinematográficas espalhadas por todo livro. Em treze distintas peças de arte da literatura confessional, Caio Fernando Abreu caminha lado a lado com seus leitores para descortinar os véus que cobrem as angústias, frustrações, abandono, medo e solidão do ser supostamente social que julgamos ser. Ele escreve para chocar, para confrontar, incomodar e, principalmente, – e esse é o que considero…
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